Olá, caros leitores. Fiquei quase um mês sem postar no blog por pura falta de tempo. Ando tão ocupada ultimamente que esqueci mesmo que tinha este cantinho! Infelizmente, não posso prometer que voltarei a postar freqüentemente. Enfim, não sabia sobre o que postar aqui. Considerei a tragédia do RJ, mas teria que pensar demais pra escrever por ser um assunto sério. Precisava de algo mais descontraído.
Se no cinema o humor tende a ser subvalorizado, o mesmo não pode ser dito do humor televisivo. Este sempre despertou no público grande interesse, principalmente por ser encarado como uma válvula de escape, um meio para esquecer dias corridos, estresse, problemas, etc. No caso do Brasil, após um período de humor escasso e pobre, eis que resolveram voltar a apostar nesse tipo de humor. Mas é como uma professora sempre diz para a turma: tomem cuidado com a janela da oportunidade. Entrem quando estiver aberta, mas saiam antes que ela se feche.
Hoje estreou o programa Legendários, na Record. Eu confesso que sempre gostei muito do Marcos Mion: o antigo Descontrole/Sobcontrole era o meu programa preferido. Descarga MTV também era excelente, embora lá ele tenha começado a se tornar cada vez mais arrogante, metido e cego. Marcos Mion é, sim, um cara engraçado. No entanto, falta a ele algo que todo humorista deve ter: noção. Não dá certo rir da própria piada, muito menos se considerar a pessoa mais engraçada do mundo. Isso não aproxima ninguém do humor, pelo contrário. É preciso se mostrar acessível e fazer com que a graça flua naturalmente.
Piada não se força. Graça, muito menos. A edição pode ser um trunfo, vide Pânico na TV, ou acabar se transformando em algo totalmente artificial. Perde-se muito da qualidade de um programa copiando formatos de edição ou querendo editar qualquer coisa. Não há edição em programas de improviso, como o antigo Quinta Categoria. No entanto, era um programa excelente.
Muito se prometeu, pouco se cumpriu. Onde está a tal originalidade prometida? O que enxergou-se na atração foi uma mistura de Pânico na TV com CQC, Trapalhões, Jackass e Zorra Total. É difícil criar um conceito totalmente inovador na televisão, hoje em dia. Mas isso não significa que o que deveria ser influência vire cópia mal feita. O programa simplesmente não parecia encaixar ou seguir uma ordem lógica. Teve que apelar, ainda por cima, para Geisy Arruda.
O que dizer de um programa em que a pessoa mais engraçada é aquela que não fala? Onde está a prometida interatividade que antes o Descarga MTV tanto proporcionava? Prometeu-se, também, ressuscitar aqueles quadros do Descontrole em que clipes era reinterpretados. Deu muito certo naquela época, era engraçado na MTV, mas será o ideal reinvestir em um formato tão batido?
Talvez seja cedo demais para adotar uma postura tão radical. Mas Legendários fez o mesmo ao criar uma propaganda tão promissora para, no fim, ser mais um programa de humor na televisão brasileira. Levaram a MTV inteira para a Record. Infelizmente se esqueceram da graça.
Se no cinema o humor tende a ser subvalorizado, o mesmo não pode ser dito do humor televisivo. Este sempre despertou no público grande interesse, principalmente por ser encarado como uma válvula de escape, um meio para esquecer dias corridos, estresse, problemas, etc. No caso do Brasil, após um período de humor escasso e pobre, eis que resolveram voltar a apostar nesse tipo de humor. Mas é como uma professora sempre diz para a turma: tomem cuidado com a janela da oportunidade. Entrem quando estiver aberta, mas saiam antes que ela se feche.
Hoje estreou o programa Legendários, na Record. Eu confesso que sempre gostei muito do Marcos Mion: o antigo Descontrole/Sobcontrole era o meu programa preferido. Descarga MTV também era excelente, embora lá ele tenha começado a se tornar cada vez mais arrogante, metido e cego. Marcos Mion é, sim, um cara engraçado. No entanto, falta a ele algo que todo humorista deve ter: noção. Não dá certo rir da própria piada, muito menos se considerar a pessoa mais engraçada do mundo. Isso não aproxima ninguém do humor, pelo contrário. É preciso se mostrar acessível e fazer com que a graça flua naturalmente.
Piada não se força. Graça, muito menos. A edição pode ser um trunfo, vide Pânico na TV, ou acabar se transformando em algo totalmente artificial. Perde-se muito da qualidade de um programa copiando formatos de edição ou querendo editar qualquer coisa. Não há edição em programas de improviso, como o antigo Quinta Categoria. No entanto, era um programa excelente.
Muito se prometeu, pouco se cumpriu. Onde está a tal originalidade prometida? O que enxergou-se na atração foi uma mistura de Pânico na TV com CQC, Trapalhões, Jackass e Zorra Total. É difícil criar um conceito totalmente inovador na televisão, hoje em dia. Mas isso não significa que o que deveria ser influência vire cópia mal feita. O programa simplesmente não parecia encaixar ou seguir uma ordem lógica. Teve que apelar, ainda por cima, para Geisy Arruda.
O que dizer de um programa em que a pessoa mais engraçada é aquela que não fala? Onde está a prometida interatividade que antes o Descarga MTV tanto proporcionava? Prometeu-se, também, ressuscitar aqueles quadros do Descontrole em que clipes era reinterpretados. Deu muito certo naquela época, era engraçado na MTV, mas será o ideal reinvestir em um formato tão batido?
Talvez seja cedo demais para adotar uma postura tão radical. Mas Legendários fez o mesmo ao criar uma propaganda tão promissora para, no fim, ser mais um programa de humor na televisão brasileira. Levaram a MTV inteira para a Record. Infelizmente se esqueceram da graça.