segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

I love rumors! NOT.

Ontem, conversando sobre a UNIFEI com a minha mãe, ela me disse o seguinte:

"A Lourdes disse que rolou trambicagem no vestibular da efei neste ano".

Eu sabia exatamente do que ela falara: houve cursos em que pouquíssimas pessoas foram aprovadas, apesar de muitas terem se inscrito. Isso ocorreu porque os desclassificados não atingiram a nota mínima no ENEM, o qual era um dos pré-requisitos. Caso você atingisse ou superasse a nota mínima, teria sua prova específica dissertativ
a corrigida seria (ou não) aprovado.

Mas por que eu estou contando isso? Oras, porque isso me fez pensar nos boatos e em como a maioria deles seja baseada em ignorância ou maldade. Claro que há verdade por trás de alguns deles. Aliás, já dizia Hans Landa: "I love rumors! Facts can be so misleading, where rumors, true or false, are often revealing". Sim, de fato: muitos boatos tendem a revelar algum tipo de verdade. No entanto, baseiam-se em quê? Em especulações.



O pior de tudo são as especulações provenientes da maldade. TV Fama sobrevive disso e é lamentável. Dá até pra compreender a antipatia de gente famosa em ceder entrevista. Edição é uma ferramenta pra gerar boato. Basta dar uma manipulada e voilá! Você cria uma nova realidade, a qual muitas vezes pode causar muitos e muitos estragos, além de dores de cabeça.

Já a ignorância gera boatos como o que apresentei neste post. Não estou chamando ninguém de burro, longe disso. Mas provavelmente o rumor foi criado por pessoas que desconheciam o critério utilizado pela faculdade e escolheram o caminho mais fácil pra explicar a situação. Isso acontece o tempo todo, principalmente quando julgamos uma determinada situação baseada em nossas impressões, não no conhecimento.

Uma das coisas que eu mais tenho tentado ultimamente é ficar longe desse tipo de especulação. Claro que ainda sou humana e gosto de um pouco de fofoca. Entretanto, queria ao menos amenizar isso e tentar ser menos ignorante e menos maldosa às vezes.

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