sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Tempos modernos what?

Após cerca de uma semana sem postagens, estou de volta. Digamos que eu desfrutei da outra melhor semana de férias que já tive, tendo a primeira sido no começo de janeiro. As duas foram igualmente excelentes e as melhores de todas as férias que já tive. Claro que as saudades voltam com muita força. Mas não é isso o ponto do post de hoje.

Eu ia falar dos filmes a que assisti, mas ainda falta ver alguns. Então, acho que esse assunto ficará para o futuro. Não quero falar de mim, de meus sentimentos, pois acho que o momento não é propício. Que tal falar de algo banal? Parece muito mais apropriado, embora não muito atrativo. Estou com muita dor de cabeça neste exato momento e raciocinar demais piora tudo. Além disso, meus próprios olhos estão doendo, de modo que encarar o monitor parece um calvário.

Pois bem, um dia eu planejava escrever sobre a falta de cabimento da minissérie Dalva e Herivelto. Até iniciei o post e me deparei com uma questão. Antigamente, as minisséries costumavam durar um mês quase. Hoje em dia, não passam de cinco dias. Eu não entendo se é falta de roteirista, de atores, de disposição. Aliás, foi exatamente isso que motivou o post de hoje.

Eu estava vendo Tempos Modernos, que é a novela das 19h da Globo. Por quê? Oras, simplesmente porque eu não tenho nada pra fazer nesse horário. Percebe-se, não? Enfim, em poucos episódios, já é possível perceber que a atração não tem o mínimo de pé nem cabeça. Olha, nada contra atores iniciantes. Mas o elenco é quase todo desconhecido e pouco preparado. Nota-se a falta de carisma, de envolvimento, de expressão. É como assistir a Malhação. Entretanto, enquanto este tem o propósito de servir como laboratório/celeiro de atores, a novela das 19h tende a ser algo mais consistente. Sem mencionar a Grazi. Ela pode ser simpática e carismática, mas não convence nem minha avó como mulher fatal que sabe lutar. Booooring.

O enredo é um caso totalmente à parte. Um ricaço se finge de doente e acaba descobrindo que de fato está doente. Duas dondocas que andam pra cá e pra lá de vestidos com brilhantes em pleno centro de São Paulo. Uma maternidade dentro de um prédio. Uma São Paulo sem chuva. Uma gangue de lutadores de artes marciais que planeja dominar um prédio. A propósito, isso merece menção honrosa, pois, no primeiro capítulo, o Guilherme Weber (Albano) disse o seguinte: esse prédio um dia será meu MUAHAHAHAHA. E sabem o que é pior? O Dr. Abobrinha participa da novela interpretando um homem mudo.


Esse castelo, ops, prédio um dia será meu MUAHAHAHAHAAHA!

Além disso, a novela parece ter sido inspirada na minissérie Cinquentinha e na novela anterior, Caras e Bocas. Agora há uma disputa entre três pessoas por uma fortuna. É um desafio em que se deve maximizar o dinheiro que o Antonio Fagundes deixou às filhas como herança.

Eu tento e tento, mas não me conformo com essa novela. Talvez a falta de noção seja um pré-requisito nesses tempos modernos...

Um comentário:

  1. Mas é justamente pra isso que novelas servem: pra você ver TV quando não tem nada além disso pra fazer :)

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