Acompanhando o tópico "Até aonde (sic) o Pânico influencia as pessoas", achei que não fosse encontrar nenhuma discussão nova ou interessante. Quanto à primeira característica, eu estava certa. Contudo, me enganei bastante quanto a segunda. Num determinado ponto, a discussão rumou para o campo dos desenhos nostálgicos e foi aí que tudo mudou para mim.
Eu sou bastante apegada ao que cultivei em minha infância, principalmente a cultura de passar o dia brincando na rua ou assistindo a desenhos animados. A minha irmã é cinco anos mais nova e vivenciou coisas completamente diferentes, foi uma cultura oposta a minha, em certos pontos. Enfim, até hoje eu tenho muito carinho pelos desenhos e programas a que assistia e pela maneira como eles me tocavam. Se você ainda não percebeu, gênio, é sobre isso que falarei no post de hoje.
Lembro-me das tardes de sábado que passava vendo O Pequeno Urso , um dos meus desenhos preferidos de todos. Eu devia ter uns 9, 10 anos, mas não conseguia despregar os olhos das aventuras do ursinho, da pata, da galinha, do gato e da coruja, além da garotinha Emily e os familiares de todos. Mostravam um cotidiano tão adorável, tão simples... Sentia vontade de morar num bosque também.
Aliás, O Pequeno Urso era exibido na Cultura, maior celeiro de desenhos que já conheci. Eu acompanhava vários desenhos. Um deles era Babar , a história do elefantinho, cuja abertura sempre me dava vontade de chorar. Havia tantos outros cujos nomes me esqueci que eram exibidos no programa Cocoricó. Aliás, eu amava esse programa, mas ele perdeu muita qualidade conforme o tempo foi passando... Também via o Mundo de Beakman, o qual - pasmem - me ensinou muitas coisas e me fez tomar gosto pela ciência. Mesmo caso de X-Tudo, um dos melhores programas a que já assisti na minha vida. Confesso que imitava, com a minha irmã, o quadro de culinária do programa!
Não preciso nem falar que adorava Castelo Rá-Tim-Bum - cujas reprises já vi várias vezes depois de mais velha - e Rá-Tim-Bum. Ah, me lembrei do pinguim Pingu! Era a coisinha mais bonitinha, mas era tão triste... No entanto, eu via todos os episódios e ficava criando diálogos imaginários! Adorava também aquele desenho chamado Arthur, o qual ainda é exibido pela TV Cultura. Nunca soube que bicho ele é, mas as historinhas me faziam desejar ter uma turma como a dele.
Era apaixonada pela tartaruga Franklin e acordava mais cedo aos sábados somente para poder acompanhá-lo na Rede Globo. Aliás, na Globo, conheci dois desenhos que nunca mais foram exibidos: o Ônibus Mágico e A Turminha da Sala 402. Muito injusto, pois eram tão engraçados e contemporâneos, além de aproximarem as crianças do cotidiano escolar. Aliás, a Globo também teve ótimos programas, como o Caça-Talentos, aquele da Fada Bela. Eu acompanhei todos os episódios e chorei muito quando acabaram o programa. Era a maior diversão que eu tinha após o almoço, apesar de ter deixado de dormir por medo de algumas cenas. Logo depois disso, inventaram Bambuluá e os famigerados Cavaleiros do Futuro. Era bastante legal, até, mas não continha a mesma magia dos outros programas. Ou talvez eu estivesse velha demais para isso...
Não posso me esquecer do SBT, obviamente. Eu gostava demais d'O Fantástico Mundo de Bob e aquela musiquinha da abertura me dava vontade de pegar minha bicicleta ou meu antigo velotrol e sair andando por aí! Havia, também, Os Ursinhos Carinhosos, que eram extremamente fofos, mas que depois se tornaram bobos... Não me lembro do desenho que tinha um clube de cachorros, mas sei que o adorava. Tinha a She-ra, cuja abertura me fazia rir de vergonha alheia, embora eu não soubesse o nome desse sentimento àquela época. Lembram-se daquele desenho chamado Nossa Turma em que havia um alce, uma cadelinha, uma carneirinha? Ai, era simplesmente lindo e eu era apaixonada! E, por fim, tinha Bananas de Pijama! Ai, eles eram muito bobos, muito retardados! Mas eu não conseguia desgrudar os olhos da televisão!
Riquinho, Dênis - O Pimentinha, Smurfs, Luluzinha, He-man, Baby-Looney Tunes, Pernalonga... Não consigo finalizar este post sem ao menos citar todos esses outros desenhos que foram tão significativos na minha infância! Sei que esqueci um monte, mas isso não é relevantes...
Enfim, eles me davam uma sensação de liberdade, de infinito, como se qualquer coisa fosse possível. Não continham malícia alguma, não motivavam nenhum tipo de comportamento ruim. Não apelavam, muito menos amedrontavam. Não, esses programas só me ensinaram que criança tem que ser criança. E isso já é uma lição pra vida toda.
PS: um post sobre filmes da minha infância está a caminho!
Eu sou bastante apegada ao que cultivei em minha infância, principalmente a cultura de passar o dia brincando na rua ou assistindo a desenhos animados. A minha irmã é cinco anos mais nova e vivenciou coisas completamente diferentes, foi uma cultura oposta a minha, em certos pontos. Enfim, até hoje eu tenho muito carinho pelos desenhos e programas a que assistia e pela maneira como eles me tocavam. Se você ainda não percebeu, gênio, é sobre isso que falarei no post de hoje.
Lembro-me das tardes de sábado que passava vendo O Pequeno Urso , um dos meus desenhos preferidos de todos. Eu devia ter uns 9, 10 anos, mas não conseguia despregar os olhos das aventuras do ursinho, da pata, da galinha, do gato e da coruja, além da garotinha Emily e os familiares de todos. Mostravam um cotidiano tão adorável, tão simples... Sentia vontade de morar num bosque também.
Aliás, O Pequeno Urso era exibido na Cultura, maior celeiro de desenhos que já conheci. Eu acompanhava vários desenhos. Um deles era Babar , a história do elefantinho, cuja abertura sempre me dava vontade de chorar. Havia tantos outros cujos nomes me esqueci que eram exibidos no programa Cocoricó. Aliás, eu amava esse programa, mas ele perdeu muita qualidade conforme o tempo foi passando... Também via o Mundo de Beakman, o qual - pasmem - me ensinou muitas coisas e me fez tomar gosto pela ciência. Mesmo caso de X-Tudo, um dos melhores programas a que já assisti na minha vida. Confesso que imitava, com a minha irmã, o quadro de culinária do programa!
Não preciso nem falar que adorava Castelo Rá-Tim-Bum - cujas reprises já vi várias vezes depois de mais velha - e Rá-Tim-Bum. Ah, me lembrei do pinguim Pingu! Era a coisinha mais bonitinha, mas era tão triste... No entanto, eu via todos os episódios e ficava criando diálogos imaginários! Adorava também aquele desenho chamado Arthur, o qual ainda é exibido pela TV Cultura. Nunca soube que bicho ele é, mas as historinhas me faziam desejar ter uma turma como a dele.
Era apaixonada pela tartaruga Franklin e acordava mais cedo aos sábados somente para poder acompanhá-lo na Rede Globo. Aliás, na Globo, conheci dois desenhos que nunca mais foram exibidos: o Ônibus Mágico e A Turminha da Sala 402. Muito injusto, pois eram tão engraçados e contemporâneos, além de aproximarem as crianças do cotidiano escolar. Aliás, a Globo também teve ótimos programas, como o Caça-Talentos, aquele da Fada Bela. Eu acompanhei todos os episódios e chorei muito quando acabaram o programa. Era a maior diversão que eu tinha após o almoço, apesar de ter deixado de dormir por medo de algumas cenas. Logo depois disso, inventaram Bambuluá e os famigerados Cavaleiros do Futuro. Era bastante legal, até, mas não continha a mesma magia dos outros programas. Ou talvez eu estivesse velha demais para isso...
Não posso me esquecer do SBT, obviamente. Eu gostava demais d'O Fantástico Mundo de Bob e aquela musiquinha da abertura me dava vontade de pegar minha bicicleta ou meu antigo velotrol e sair andando por aí! Havia, também, Os Ursinhos Carinhosos, que eram extremamente fofos, mas que depois se tornaram bobos... Não me lembro do desenho que tinha um clube de cachorros, mas sei que o adorava. Tinha a She-ra, cuja abertura me fazia rir de vergonha alheia, embora eu não soubesse o nome desse sentimento àquela época. Lembram-se daquele desenho chamado Nossa Turma em que havia um alce, uma cadelinha, uma carneirinha? Ai, era simplesmente lindo e eu era apaixonada! E, por fim, tinha Bananas de Pijama! Ai, eles eram muito bobos, muito retardados! Mas eu não conseguia desgrudar os olhos da televisão!
Riquinho, Dênis - O Pimentinha, Smurfs, Luluzinha, He-man, Baby-Looney Tunes, Pernalonga... Não consigo finalizar este post sem ao menos citar todos esses outros desenhos que foram tão significativos na minha infância! Sei que esqueci um monte, mas isso não é relevantes...
Enfim, eles me davam uma sensação de liberdade, de infinito, como se qualquer coisa fosse possível. Não continham malícia alguma, não motivavam nenhum tipo de comportamento ruim. Não apelavam, muito menos amedrontavam. Não, esses programas só me ensinaram que criança tem que ser criança. E isso já é uma lição pra vida toda.
PS: um post sobre filmes da minha infância está a caminho!