A faculdade assassinou o pouco de criatividade que me restava. Sim, é com essa frase que abro o post de hoje.
Eu me lembro da minha primeira aula de Português Instrumental, em 2008. Aliás, até hoje não sei a razão de 'instrumental'. Enfim, a professora pediu que pesquisássemos o que era dissertação, resumo, ata, resenha, tese, entre outros tantos termos que seriam freqüentes. Até então, dissertação, para mim, era um tipo de redação baseada em nossa opinião. Sustentava-se por meio de nossos argumentos e estes poderiam ser oriundos de quaisquer lugares sem qualquer tipo de referência. Obviamente isso torna tudo muito mais prático, pois que estudante carrega consigo revistas e livros para fazer uma redação? Nunca vi nenhum.
Bom, eu fiz a pesquisa e descobri que dissertação é o trabalho que alguém que tenta mestrado deve fazer. Choquei-me. A situação piorou quando descobri o tamanho, o que deveria conter e tudo o mais. Adeus, resumos que eu fazia pra estudar. A bola da vez eram resumos com no máximo 100, 150 palavras. Adeus, opiniões. Agora era tudo referenciado, tudo escrito por autores de fontes confiáveis e que tivessem seus trabalhos publicados em periódicos, congressos, seminários ou tivessem escrito dissertações e teses.
Por que me assustei? Porque eu gosto de escrever minha opinião sobre determinados assuntos. Percebi que não haverá muito isso na faculdade, pois lá realmente percebemos o quão nosso conhecimento é limitado, o quanto dependemos de pesquisas e mais pesquisas para que algo seja academicamente válido. Eu fico um pouco triste com isso porque não gosto muito da sensação de não ter, nem saber o que falar. Claro que isso é um incentivo ao aprendizado.
Porém, eu fico realmente triste porque eu gosto muito de escrever e não tenho mais como exercitar isso como gostaria. Sim, este blog é a válvula de escape. Mas só fui idealizá-lo dois anos depois, quando parte da minha criatividade se esvaiu. Claro que isso é um exagero, sei que é questão de prática e de fazer exercícios de inspiração e observação. Entretanto, a faculdade fez com que isso deixasse de ser um hábito e a criatividade que eu tinha pra fazer textos e escrever histórias já não é mais a mesma...
Eu me lembro da minha primeira aula de Português Instrumental, em 2008. Aliás, até hoje não sei a razão de 'instrumental'. Enfim, a professora pediu que pesquisássemos o que era dissertação, resumo, ata, resenha, tese, entre outros tantos termos que seriam freqüentes. Até então, dissertação, para mim, era um tipo de redação baseada em nossa opinião. Sustentava-se por meio de nossos argumentos e estes poderiam ser oriundos de quaisquer lugares sem qualquer tipo de referência. Obviamente isso torna tudo muito mais prático, pois que estudante carrega consigo revistas e livros para fazer uma redação? Nunca vi nenhum.
Bom, eu fiz a pesquisa e descobri que dissertação é o trabalho que alguém que tenta mestrado deve fazer. Choquei-me. A situação piorou quando descobri o tamanho, o que deveria conter e tudo o mais. Adeus, resumos que eu fazia pra estudar. A bola da vez eram resumos com no máximo 100, 150 palavras. Adeus, opiniões. Agora era tudo referenciado, tudo escrito por autores de fontes confiáveis e que tivessem seus trabalhos publicados em periódicos, congressos, seminários ou tivessem escrito dissertações e teses.
Por que me assustei? Porque eu gosto de escrever minha opinião sobre determinados assuntos. Percebi que não haverá muito isso na faculdade, pois lá realmente percebemos o quão nosso conhecimento é limitado, o quanto dependemos de pesquisas e mais pesquisas para que algo seja academicamente válido. Eu fico um pouco triste com isso porque não gosto muito da sensação de não ter, nem saber o que falar. Claro que isso é um incentivo ao aprendizado.
Porém, eu fico realmente triste porque eu gosto muito de escrever e não tenho mais como exercitar isso como gostaria. Sim, este blog é a válvula de escape. Mas só fui idealizá-lo dois anos depois, quando parte da minha criatividade se esvaiu. Claro que isso é um exagero, sei que é questão de prática e de fazer exercícios de inspiração e observação. Entretanto, a faculdade fez com que isso deixasse de ser um hábito e a criatividade que eu tinha pra fazer textos e escrever histórias já não é mais a mesma...
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