Hoje, às 14:30h, eu já tinha certeza sobre qual assunto seria este post. Vamos dizer que eu não precisei pensar muito: o assunto simplesmente apareceu na tela da minha televisão. Mais cedo, eu elaborei uma lista contendo os dez melhores filmes, na minha opinião. Devo dizer que fazê-la foi mais fácil do que eu imaginava, visto que bastou ordenar os filmes que mais me inspiraram e eu já sabia logo de cara quais eram eles. Prosseguindo, o décimo filme da lista é ABC do Amor, mas eu prefiro chamá-lo pelo título original - Little Manhattan - por achar que combina melhor com o roteiro.
Enfim, à tarde, após assistir ao filme As Crônicas de Nárnia, eu fui ver o que ia passar na Sessão de Sábado, da Globo. Eis que me deparo com... Little Manhattan! Aviso logo de saída que não vou fazer paralelos entre acontecimentos do filme e da minha vida. Desnecessário; apenas falarei do que me agrada tanto no filme.
Em primeiro lugar, a trilha sonora. Sabe quando as músicas realmente casam com a história contada, com os trechos em que são colocadas? Pois é o que ocorre em Little Manhattan. Conseguiram até mesmo uma música que contém o mesmo nome de uma das protagonistas, a Rosemary! Sim, muitas das canções falam basicamente sobre o amor. Nada mais pertinente, uma vez que o filme também é assim. Se o Gabe está praticando karatê, nada melhor que Kung-fu Fighting, do Carl Douglas. Se ele está passeando por Manhattan, temos In My Life (música escrita por Paul McCartney e John Lennon), cantada por Matt Scannel. Temos, também, Map of my Heart e Sleepless in Brooklyn, de Chad Fischer e Lazlo Bane. A trilha também é composta por Elvis Presley, Etta James, The Meadows (com uma das minhas preferidas: Younger Yesterday), Everlast e Loston Harris, descrito como o melhor cantor de Nova York.
Aos interessados, a trilha sonora completa está em http://www.imdb.com/title/tt0412922/soundtrack
Mas não somente de boa música sobrevive o filme. Os cenários em que as cenas foram filmadas são espetaculares. Se algum dia você precisar divulgar o que há de bom na sua cidade, sugiro que contrate a equipe responsável pelas locações de Little Manhattan. O bairro jamais me pareceu tão atraente, não bonito, tão pacífico quanto foi mostrado no filme! Não imaginava que o Central Park era daquele jeito! Muito menos que os prédios do bairro seriam tão aconchegantes e convidativos. As ruas não são caóticas e pareceram perfeitas para o hobby do Gabe: andar de patinete. A ciclovia do Hudson, aliás, merece menção honrosa: é de obras assim que todos precisamos.
Os atores também são encantadores: Josh Hutcherson e Charlie Ray, apesar de pouco experientes, convencem. Agem exatamente como garotos de 10 e 11 anos, respectivamente, agiriam diante de um amor precoce assim. São espontâneos, inteligentes. Não fizeram suas personagens de maneira caricata, exagerada ou contida. Foram direto ao ponto, sem rodeios. Foram Gabe e Rosemary até o fim.
A imaginação de Gabe também foi graciosamente retratada. A maneira como mostraram até onde ele poderia se movimentar em Manhattan foi muito interessante, principalmente porque utilizaram de fato um mapa. Além disso, ao mostrarem como funcionava a antiga brincadeira dele de transformar prédios em navios piratas foi adorável. Pequenos detalhes que valorizam o filme.
Além disso, a própria maneira como a história foi conduzida: desde as impressões iniciais dos meninos a respeito das meninas, às lembranças de Gabe de que ele sempre convivera com Rosemary até o dia em que ele se descobre apaixonado por ela. O sofrimento físico, psicológico. Tudo contado de maneira leve com detalhes aos quais qualquer apaixonado estaria sujeito. O divórcio dos pais de Gabe foi explorado exatamente como deveria, dando margem, aos poucos, para o desfecho da história. As incertezas do garoto são compreensíveis por qualquer um que já tenha se apaixonado, amado ou mesmo gostado de alguém. A tensão, os ciúmes, as brigas! Sim, é um amor infantil. Mas, ainda assim, é amor.
Não há nenhuma razão especial por eu gostar de Little Manhattan, além das apresentadas neste post. Tenho plena consciência de que não se trata de uma obra de arte, muito menos de um marco na história do cinema. Como se isso fizesse alguma diferença para meus sentimentos...
Enfim, à tarde, após assistir ao filme As Crônicas de Nárnia, eu fui ver o que ia passar na Sessão de Sábado, da Globo. Eis que me deparo com... Little Manhattan! Aviso logo de saída que não vou fazer paralelos entre acontecimentos do filme e da minha vida. Desnecessário; apenas falarei do que me agrada tanto no filme.
Em primeiro lugar, a trilha sonora. Sabe quando as músicas realmente casam com a história contada, com os trechos em que são colocadas? Pois é o que ocorre em Little Manhattan. Conseguiram até mesmo uma música que contém o mesmo nome de uma das protagonistas, a Rosemary! Sim, muitas das canções falam basicamente sobre o amor. Nada mais pertinente, uma vez que o filme também é assim. Se o Gabe está praticando karatê, nada melhor que Kung-fu Fighting, do Carl Douglas. Se ele está passeando por Manhattan, temos In My Life (música escrita por Paul McCartney e John Lennon), cantada por Matt Scannel. Temos, também, Map of my Heart e Sleepless in Brooklyn, de Chad Fischer e Lazlo Bane. A trilha também é composta por Elvis Presley, Etta James, The Meadows (com uma das minhas preferidas: Younger Yesterday), Everlast e Loston Harris, descrito como o melhor cantor de Nova York.
Aos interessados, a trilha sonora completa está em http://www.imdb.com/title/tt0412922/soundtrack
Mas não somente de boa música sobrevive o filme. Os cenários em que as cenas foram filmadas são espetaculares. Se algum dia você precisar divulgar o que há de bom na sua cidade, sugiro que contrate a equipe responsável pelas locações de Little Manhattan. O bairro jamais me pareceu tão atraente, não bonito, tão pacífico quanto foi mostrado no filme! Não imaginava que o Central Park era daquele jeito! Muito menos que os prédios do bairro seriam tão aconchegantes e convidativos. As ruas não são caóticas e pareceram perfeitas para o hobby do Gabe: andar de patinete. A ciclovia do Hudson, aliás, merece menção honrosa: é de obras assim que todos precisamos.
Os atores também são encantadores: Josh Hutcherson e Charlie Ray, apesar de pouco experientes, convencem. Agem exatamente como garotos de 10 e 11 anos, respectivamente, agiriam diante de um amor precoce assim. São espontâneos, inteligentes. Não fizeram suas personagens de maneira caricata, exagerada ou contida. Foram direto ao ponto, sem rodeios. Foram Gabe e Rosemary até o fim.
A imaginação de Gabe também foi graciosamente retratada. A maneira como mostraram até onde ele poderia se movimentar em Manhattan foi muito interessante, principalmente porque utilizaram de fato um mapa. Além disso, ao mostrarem como funcionava a antiga brincadeira dele de transformar prédios em navios piratas foi adorável. Pequenos detalhes que valorizam o filme.
Além disso, a própria maneira como a história foi conduzida: desde as impressões iniciais dos meninos a respeito das meninas, às lembranças de Gabe de que ele sempre convivera com Rosemary até o dia em que ele se descobre apaixonado por ela. O sofrimento físico, psicológico. Tudo contado de maneira leve com detalhes aos quais qualquer apaixonado estaria sujeito. O divórcio dos pais de Gabe foi explorado exatamente como deveria, dando margem, aos poucos, para o desfecho da história. As incertezas do garoto são compreensíveis por qualquer um que já tenha se apaixonado, amado ou mesmo gostado de alguém. A tensão, os ciúmes, as brigas! Sim, é um amor infantil. Mas, ainda assim, é amor.
Não há nenhuma razão especial por eu gostar de Little Manhattan, além das apresentadas neste post. Tenho plena consciência de que não se trata de uma obra de arte, muito menos de um marco na história do cinema. Como se isso fizesse alguma diferença para meus sentimentos...
Bonita crítica. O filme é ótimo, apaixonante, sessão da tarde com muita pipoca e bom gosto. Amo a trilha sonora também.
ResponderExcluir